O Prémio João Monjardino reconhece, anualmente, um artigo científico numa área específica das Ciências Biomédicas e da Saúde, indicada em Edital de abertura de concurso, que descreva os resultados da investigação realizada por um(a) investigador(a) com menos de 35 anos de idade à data de apresentação da candidatura, numa instituição do sistema científico e tecnológico nacional. É admitido a concurso um único trabalho original por candidato(a), publicado, ou aceite para publicação (com aceitação devidamente comprovada), em revista nacional ou estrangeira da especialidade, no qual seja primeiro(a) autor(a) ou coautor(a) (desde que seja reconhecido na publicação como tendo contribuição idêntica à do(a) primeiro(a) autor(a)).
Em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) foi criado, em 2003, o prémio anual, com a designação inicial de Prémio Pulido Valente Ciência, no valor de 10.000,00 euros, comparticipado em partes iguais pela FCT e pela FFPV. A partir de 2021 o Prémio passou a ter o nome do seu principal impulsionador, Professor João Monjardino, membro do Conselho de Administração da Fundação Pulido Valente, em vários mandatos, e Presidente do seu Conselho Consultivo até ao seu falecimento em 2020.
Este prémio destina-se a um trabalho de investigação no campo das ciências biomédicas e já envolveu meia centena de instituições portuguesas em todo o país. Significa isto que a Fundação ao longo dos últimos vinte anos disponibilizou uma verba de 100 mil euros para promover a ciência e a investigação em Portugal. Alguns dos temas recorrentes têm sido: cancro, neurociências, imunologia, engenharia biomédica, doenças genética.
Vencedora
Deborah Oyine Aluh
Lisbon Institute of Global Mental Health; Comprehensive Health Research Centre (CHRC), NOVA Medical School
Investigadora do Lisbon Institute of Global Mental Health e Comprehensive Health Research Center (CHRC), Nova Medical School, Universidade Nova de Lisboa